Quem está se preparando para algum tipo de prova e acha que não vai dar conta de absorver todo o conteúdo precisa saber: é possível estudar menos e melhor, mas com eficiência para não desacelerar o aprendizado.
Para os estudos, vale a máxima de que a qualidade importa mais do que a quantidade. Isso porque a prática do overlearning, que é o estudo exagerado, ultrapassa o limite do nosso cérebro de relembrar os conteúdos.
Para te ajudar nesse processo, separamos sete dicas para você estudar menos e melhor, absorvendo a quantidade exata de conteúdo que seu cérebro pode processar, no menor tempo possível. Confira!
Impeça o esquecimento
Na ciência, existe um fenômeno psicológico chamado “curva do esquecimento”. Isso ocorre quando o conteúdo visto ou ouvido pela primeira vez não é revisto nas próximas 24 horas.
Por isso há melhor chance de retenção do conteúdo (de até 80%), com efeito, inclusive, acumulativo, se a revisão for feita mais perto do dia do contato com o material do que do dia da prova.
Assim, após uma semana de revisão, você terá capacidade de reter 100% do conteúdo com apenas cinco minutos de análise.
Opte por materiais impressos
Mesmo que essa dica pareça meio ultrapassada e as plataformas eletrônicas sejam mais convenientes e portáteis, os materiais impressos ainda levam vantagem. Os meios digitais podem melhorar a experiência acadêmica, mas podem não servir para quem quer estudar menos e melhor.
Isso porque os alunos precisam de mais repetição para aprender quando o estudo é virtual do que quando o aprendizado é consultando materiais impressos.
Exercite as conexões
Em vez de memorizar as informações, a dica é fazer conexão entre as ideias. Essa diferença na forma de estudar distingue os alunos que aprendem mais rápido e é conhecida como “aprendizagem contextual”.
O processo depende da personalização dos métodos de estudo de cada aluno. É a relação entre informações que se encaixam em busca de fazer sentido.
Não releia, relembre
Parece louco desaconselhar a releitura, mas a verdade é que quando você revê o material você não estimula a memorização. A justificativa é que os estudantes passam a considerar que conhecem bem o conteúdo.
Quando você utiliza a chamada “recordação ativa” – fechar o livro e recitar todo o conteúdo que você lembra – a memorização a longo prazo é muito mais eficiente.
Utilize o sistema Leitner
Se você não está tão familiarizado com o conteúdo e não consegue utilizar o método da “recordação ativa” para estudar menos e melhor, a dica é usar cartões de memorização com perguntas estratégicas. Com isso, a ideia é aprender pela repetição.
O sistema de Leitner ajuda a organizar esses cartões. O método consiste em cinco caixas. No início, todos os cartões são colocados na caixa 1. Os que são respondidos corretamente caminham para a caixa 2. Se errar, o cartão deve voltar para a caixa anterior até acertar.
Varie o tema
Estudar sempre a mesma coisa dificulta a absorção e deixa seu cérebro acomodado. Varie as áreas de estudo, mesmo que elas sejam correlatas, e as possibilidades dentro de um mesmo segmento.
Por exemplo, quando se está aprendendo outro idioma, em vez de focar somente em vocábulos, misture um pouco de leitura e gramática. Isso exercita o cérebro, deixando-o mais receptivo para fixar as informações.
Explique a matéria para outras pessoas
Assumir o papel de professor aumenta a chance de memorização do conhecimento, uma vez que a expectativa de ensinar a outras pessoas aciona uma área do cérebro diferente.
Por isso, tenha em mente desde o início dos estudos que você terá que repassar as informações de forma didática, para pessoas que podem ser completamente leigas sobre o assunto. Vale amigos, familiares e até um colega imaginário.
Gostou das dicas? Quais desses métodos para estudar menos e melhor você já põe em prática? Conte para a gente!