A questão de muitos que estão em fase de escolher a carreira é se vale a pena fazer o que gosta ou dar prioridade ao salário. É comum ter essa dúvida, visto que há muita pressão, em especial nos últimos anos do ensino médio, para decidir logo – como se aquele fosse o único momento para escolher um caminho a seguir.
No entanto, é preciso ter cuidado. A decisão tomada ali, ao final da escola, não precisa ser definitiva. A maturidade, experiência profissional e até a faculdade podem te fazer mudar de carreira na metade do caminho, e isso não é algo ruim.
Ter opções é uma vantagem e uma boa dica para escolher a carreira que pretende seguir. Por isso, é importante ser flexível e manter a mente saudável para não optar por algo apenas para “se ver livre”. Aqui vão algumas dicas para te ajudar nessa decisão:
Pressão exterior
A primeira é se livrar das opiniões externas que podem te pressionar. Não é ignorar tudo e todos, afinal, muitos opinam porque querem o seu bem. No entanto, não se ater apenas ao que os outros pensam é um passo na direção correta.
Tenha em mente que quem terá que conviver com o dia a dia da profissão escolhida é você, então é essencial estar satisfeito. É comum deixar que pais ou professores te influenciem demais ou até tomem a decisão por você, mas isso pode trazer infelicidade a longo prazo. Opiniões são bem-vindas, mas de forma equilibrada.
Prioridades
Um dos passos – não que você tenha que seguir alguma lista, mas vai que ajuda?! – é definir suas prioridades. Qual seu sonho? Quais os seus objetivos de curto, médio e logo prazo? Responda a essas questões e, quem sabe, poderá ajudar no caminho para decisão.
É importante não esquecer de considerar o que te faz feliz, o que gosta de fazer e faz bem, não apenas o que você vai conseguir com recursos financeiros a partir daquilo. Definir suas prioridades pode ser uma das primeiras etapas para chegar a uma decisão.
Não é tudo ou nada
Muitas vezes, o que impede a tomada de uma decisão é o medo do arrependimento. Para isso, a dica é ter em mente que a escolha feita agora não é definitiva. Tudo bem se der errado, não se adaptar, não gostar ou não for bom naquilo.
Mudar de carreira não é mais um tabu. Assim, caso você entre de cabeça na profissão e decida depois que não quer mais continuar, vai ficar tudo bem. Milhares de pessoas se formam em uma área e trabalham em outra, é mais comum do que se imagina.
Dinheiro x Felicidade
Agora é a hora da verdade: o que você quer, afinal? Prefere ter sucesso financeiro ou ser feliz no trabalho? Uma coisa não exclui a outra, mas frequentemente o que faz feliz não paga todas as contas no final do mês – ou paga somente as contas e nada mais.
Por isso, é importante ter em mente que trabalhar não é para ser um hobby. É algo que te mantém e traz recursos financeiros. É claro que, se for possível, é sempre melhor ter como profissão algo que gere prazer. É preciso buscar o equilíbrio entre os dois.
Quer dizer que você não precisa trabalhar pelo melhor salário ou por benefícios incríveis se isso acaba com sua saúde mental. Defina o que é mais importante para você e vá atrás disso.
Por que não unir?
A escolha não se trata apenas de dinheiro ou felicidade. Não é uma daquelas situações que você deve optar pelos extremos. Há como ter um meio termo. Algo que te traga felicidade e retorno financeiro. Só não espere ficar rico fazendo seu hobby. Essa possibilidade é rara e vai te iludir.
Separe suas opções com base no que você gosta de fazer. Por exemplo, gosta de negócios, logística e sempre pendeu mais para a área de exatas? Existe um leque de profissões nessa área, vale pesquisar e selecionar algo que você se imagina trabalhando.
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