Você já ouviu falar em Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things ou IoT)? Ela é conhecida como um conjunto de tecnologias que permite a comunicação e o compartilhamento de dados entre sensores, carros, eletrodomésticos, dispositivos vestíveis e tantos outros. A ideia é atender objetivos diversos, inclusive no mundo dos negócios.

Dispositivos voltados para saúde, transporte, agronegócios, indústria e logística já estão em operação ao redor do mundo e no Brasil. Outras soluções seguem em fase de testes para lançamento em breve.

Além de uma simples tecnologia, a Internet das Coisas é a união de várias inteligências artificiais para resolver problemas, gerando valor e velocidade para processos específicos.

A conexão entre esses dispositivos permite a interação e troca de informações, seja por internet, Wi-Fi, Bluetooth ou canais de VHF, UHF e HF entre outros. Dificilmente você não se deparou com algo ligado à Internet das Coisas, pois ela já está presente na automação de residências – as famosas casas inteligentes -, em carros inteligentes e na agricultura autônoma.

E esses são apenas os exemplos mais populares. A Internet das Coisas é capaz de muito mais. Confira!

Segurança

No Brasil, a Internet das Coisas ficou mais relevante, de forma específica, no ambiente do Agronegócio, tornando o país mais produtivo e auxiliando na diminuição do desperdício ao utilizar melhor os recursos existentes e disponíveis.

Contudo, uma vez que a ferramenta conecta dispositivos para lidar com dados tão sensíveis em apenas uma rede, é preciso ter atenção máxima na segurança. O software usado precisa de proteção de ponta a ponta em todas as comunicações até chegar na nuvem, do contrário, ele será sensível à entrada de hackers e usos maliciosos.

Para ajudar a entender essa necessidade e assegurar isso, é importante dominar a básica do funcionamento da Internet das Coisas e evitar falhas mínimas em seu sistema, que se divide em 5 partes:

  • Device
  • Firmware
  • Connectivity
  • Cloud Platform
  • Cloud App

Ao iniciar no mundo da Internet das Coisas, é fundamental se preocupar com os dados. Em um mundo conectado, eles são essenciais, por isso a forma de lidar e tratar cada um deles deve ter a mesma relevância, assim como sua coleta e o desenho dos sistemas. Tudo isso influencia no bem-estar futuro de uma empresa.

As boas informações tornam um negócio competitivo e a digitalização auxilia tanto na tomada de decisões mais rápida quanto na antecipação de problemas, riscos e tendências que colocam a empresa à frente das concorrentes.

Motivos para adotar a Internet das Coisas

Formas inovadoras de gerenciar e operar remotamente muitos processos permitem que organizações, por meio da Internet das Coisas, supervisionem locais remotos enquanto informações são alimentadas continuamente e armazenadas.

O baixo custo das “coisas” também mostra o quanto a tecnologia está acessível e disponível para os mais variados tipos de negócios. Não é preciso sistemas complexos para obter e lidar com dados da Internet das Coisas.

Estudo liderado pelo BNDES, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC) e conduzido pelo consórcio McKinsey/Fundação CPqD/Pereira Neto Macedo, mostra que o impacto da Internet das Coisas na economia global será de 4% a 11% do PIB mundial em até cinco anos, o que corresponde entre 3,9 e 11,1 trilhões de dólares.

Desse potencial, até 40% deve ser captado por economias emergentes e, no caso do Brasil, estima-se que 50 a 200 bilhões de dólares resultarão desse movimento econômico anual em 2025.

Aplicação

Veja alguns exemplos de como usar a Internet das Coisas nos negócios.

  • Comércio Inteligente: com sensores responsáveis por coletar desde o funcionamento de câmeras de vigilância até o consumo de energia elétrica e a entrada de clientes; e sensores de movimento conectados ao sistema da empresa para medir o número de pessoas que entram na loja e criar dados para captar o efeito de campanhas, promoções e popularidade de produtos. Interessante para integrar setores estratégicos, como o de vendas e o marketing.
  • Meios de pagamento: o pagamento sem contato será uma exigência do cliente nos próximos anos, principalmente após as alterações de consumo causadas pela pandemia. O NFC já é uma tecnologia de pagamento comum em vários países – e, no Brasil, cada vez mais máquinas de cartão já trabalham com essa possibilidade. A tecnologia permite que as pessoas paguem usando seus smartphones, relógios e pulseira inteligentes ou até mesmo cartões em versão sem contato, de forma segura e prática.
  • Serviços de entrega: o uso de drones para entregas já está se popularizando, principalmente no varejo. Em breve, essa será uma opção possível para muitos setores.

Já conhecia a utilização da Internet das Coisas nos negócios? Não deixe de compartilhar com a gente nos comentários ?

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