Quem nunca ouviu que resiliência é uma das habilidades fundamentais para ser um profissional de sucesso? Bem, agora a história muda um pouco. Ou, melhor, ela cresce. Além da resiliência, a antifragilidade está se destacando dentro e fora do mercado de trabalho.

Mas atenção: esse texto não vai descrever uma habilidade sendo melhor que a outra. Portanto, que fique claro: é sempre bom saber como usar essas duas capacidades a favor do seu desenvolvimento pessoal.

Começando pela resiliência, ela se resume na competência de retomar o estado normal mesmo após situações muito difíceis. Portanto, uma pessoa resiliente consegue suportar pressões e não ceder a elas.

Até então, a resiliência era vista como uma das qualidades mais importantes para que profissionais alcançassem o sucesso. No entanto, é possível que só ela não seja mais suficiente em um mundo repleto de transformações. E é aí que entra a antifragilidade.

Ser antrifágil ou resiliente?

Nem um nem outro, ambos!

E, ah, antes de tudo, entenda bem o conceito de fragilidade. Ela geralmente é ligada a tudo aquilo que danifica facilmente quando sofre alguma pressão. Mas, mais do que isso, não basta pensar que resistir a situações negativas vai tornar alguém antifrágil.

Na verdade, quem é resistente sempre tem dificuldades em aceitar e se adaptar a mudanças. Dentro das questões profissionais, isso até pode ser uma desvantagem. Então, um indivíduo resiliente vai suportar situações extremas e voltar ao estado original assim que elas passarem; já o antifrágil vai além: consegue melhorar e crescer mesmo em situações inesperadas, sejam mudanças ou pressões.

É como o sistema imune do nosso corpo. Quando ele sofre ataque de algumas doenças, busca logo voltar ao estado anterior, em que havia saúde. Quando a doença passa, ele já cria memória para ser mais forte e ainda mais eficiente em uma próxima ocasião.

Antifragilidade está em alta

Criado pelo libanês Nassim Taleb, o conceito de antifragilidade é justamente crescer e melhorar mesmo em situações improváveis e imprevisíveis. Não é ser apenas resiliente, é ir além.

Neste momento, quase todo mundo precisou despertar a própria antifragilidade para enfrentar um dos cenários globais mais inesperados, que foi o caso da pandemia e seus efeitos.

Mas nem só esse fato é motivo para buscar a antifragilidade pois, no dia a dia, somos constantemente pressionados e são em momentos assim que precisamos absorver e assimilar todo o potencial aprendizado.

Junto a isso, é importante pensar que a resiliência funciona como uma mola: quando a pressão acaba, ela volta ao normal como se nada tivesse acontecido. Enquanto isso, a antifragilidade empurra para o fortalecimento e crescimento contínuo após circunstâncias difíceis.

Portanto, um profissional de destaque deve usar essas situações de pressão e imprevistos justamente para se desenvolver cada vez mais. E, como dissemos, isso pode acontecer ativando a resiliência (para enfrentar o momento) e depois passando para a antifragilidade (para superar o momento e evoluir).

Antifragilidade é parte da inteligência emocional

Somos seres que naturalmente sentem medo e isso, inclusive, faz parte do nosso instinto de sobrevivência. Mas o medo também pode atrapalhar e fazer com que evitemos situações de pressão ou até mesmo mudanças que não pareçam seguras, controláveis e confortáveis.

É geralmente nesses casos que se escondem grandes oportunidades e por isso a antifragilidade transforma essas mesmas situações inesperadas em possibilidades inéditas e únicas de crescimento e desenvolvimento. Na verdade, ela mostra que o caminho difícil é possível, desde que haja um pouco de coragem!

Sendo antifrágil, os riscos e incertezas presentes nos mais diferentes cenários são entendidos como algo positivo para o desenvolvimento pessoal e profissional, já que existe crescimento justamente em contextos incertos.

Portanto, um profissional antifrágil está sempre buscando pelo próprio aperfeiçoamento.

Aliás, ser antifrágil está diretamente relacionado à inteligência emocional, afinal, tudo gira em torno de como as emoções são administradas. Avaliar como anda a inteligência emocional já é o primeiro passo para ser antifrágil.

E não é só isso

A antifragilidade também pode ser muito importante em outros momentos além dos aspectos profissionais.

E como a cada dia estamos mais expostos a cenários incertos, talvez o inesperado seja a única certeza que podemos ter. Então, mais do que estarmos preparados, precisamos nos adaptar e aproveitar as oportunidades que surgem para crescermos e nos desenvolvermos.

Por fim, não confunda a antifragilidade como o ato de construir uma personalidade fria, ser inacessível e apresentar um comportamento ríspido. O antifrágil é vulnerável, e de um jeito bom, pois ele conhece e acessa suas emoções mais profundas e sabe reconhecer seus pontos frágeis.

Treine a antifragilidade fortalecendo a inteligência emocional e a confiança nos talentos que você possui, mas, principalmente, no instinto e coragem de se levantar e crescer.

Preparado para trabalhar sua antifragilidade?

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