O termo imersão não é algo novo para a educação. Por colocar o aluno no centro da experiência, é bem comum ver o aprendizado imersivo aplicado em cursos, principalmente nos de línguas estrangeiras. Nesse contexto, quem aprende passa a viver a experiência em vez de apenas receber o conhecimento.

Outros exemplos do aprendizado imersivo são vistos no estudo de artes e nos treinamentos empresariais. E como não poderia deixar de ser, o uso da tecnologia ajuda a aumentar as possibilidades por meio de ambientes simulados, cada vez mais realistas.

O surgimento e aplicação de novas tecnologias de multimídia está acontecendo de modo muito rápido. A realidade virtual (VR), por exemplo, não é mais uma novidade e está tão acessível para as pessoas que um celular já é capaz de projetar simulações.

A realidade aumentada (AR) há pouco tempo ganhou fama por permitir melhores experiências do mundo real com sobreposição ou composição de objetos virtuais em cenas do mundo real. As possibilidades extravasaram os limites do consumo e chegaram, inclusive, no mercado imobiliário.

Agora, imagine tudo isso aplicado na experiência em sala de aula. A busca pelo conhecimento se torna mais eficaz quando existe interação direta com o conteúdo explicado.

O que tem rolado

Conteúdos voltados para treinamentos e habilidades sensório-motoras são os que mais se beneficiam com o aprendizado imersivo, pois geralmente exigem a manipulação de objetos ou interação com seres vivos. E, se alguma dessas atividades envolve risco ou grande aplicação de custos, o uso da tecnologia é uma alternativa para amenizar esses problemas.

Apesar disso – e se olharmos para os exemplos de mídias, como vídeo, internet, dispositivos móveis e games -, a adoção do aprendizado imersivo ainda sofre com a resistência das instituições de ensino nacionais. Um dos motivos é a baixa aplicação de verba para explorar esse modelo.

Outro fator reflete a consequência do desconhecimento ou até mesmo do preconceito gerado pelos efeitos negativos que a modernização apresentou ao longo dos anos de revolução tecnológica.

Mesmo não sendo indicadas para absolutamente todas as situações, as tecnologias imersivas podem fazer sentido quando atendem a uma necessidade do ensino. Por isso, é importante que os alunos trabalhem com conjunto com os mestres, buscando soluções adaptáveis para os problemas dentro da sala de aula.

É interessante lembrar que até mesmo tecnologias mais básicas e acessíveis, como a dos smartphones e adaptadores de cardboard (aplicativo oficial de realidade virtual do Google), levam a experiência de ensino e aprendizado a outro nível por dispor de inúmeros aplicativos que mostram as realidades virtual e aumentada.

Além disso, não basta apenas adotar a tecnologia imersiva, mas também buscar materiais e experiências que tragam uma revisão dentro dos objetivos gerais de cada área de atuação, tornando o conhecimento técnico mais fácil de se assimilar a partir de simulações de ocasiões reais.   

Aplicações reais

Como já falado, as possibilidades que o aprendizado imersivo oferece são amplas, mas aqui listamos alguns dos exemplos mais práticos do seu uso.

  • Integração: a orientação de novos funcionários pode ser automatizada e personalizada. Isso pode ser feito com imagens ou adesivos gerados com AR e distribuídos na empresa. Conforme o colaborador explora e aprende sobre os departamentos ele é guiado pela visualização do conteúdo relacionado em seu telefone.
  • Treinamentos: essa aplicação tem como finalidade sobrepor informações digitais em espaços físicos, fazendo o usuário experimentar e interagir virtualmente com o equipamento que vai usar no futuro. 
  • Desempenho: alunos podem receber orientações sobre suas atividades pelos próprios dispositivos móveis.
  • Interatividade: agindo em conjunto com um vídeo ou diagrama, a AR pode ser usada para sobrepor orientações por meio de símbolos, que serão vistos dentro do espaço de aprendizado. Essa função é muito indicada para atividades em grupo e aprendizado social.

Ficou curioso? Como você imagina a tecnologia imersiva aplicada na sua área?

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