Durante o período da graduação, muitos são os motivos que pressionam o estudante a encontrar uma colocação no mercado. Quando somadas, idade e pouca experiência influenciam na hora de preencher uma vaga. O sonho de se tornar um gestor ou de ocupar outros cargos de confiança, dessa forma, podem parecer impossíveis, mesmo que a médio prazo.

Grande parte dos jovens atualmente trabalham em cargos de estágio, trainee ou júnior. Entretanto, posições de maiores responsabilidades estão cada vez mais sendo assumidas por esse grupo. Logo, a visão de um gerente ou de profissional executivo cabelos grisalhos já não é uma realidade absoluta.

O principal motivo para essa “reviravolta” no mercado tem muito a ver com a vontade do jovem de entrar no mercado de trabalho. Isso, ligado à busca por desafios e responsabilidades, tem despertado a liderança mais cedo.

Questão de tempo e cultura empresarial

Vale lembrar que cargos de chefia são oferecidos de acordo com a cultura e contexto da companhia. Algumas, principalmente as mais tradicionais, vão sempre esperar um profissional com alguns anos de experiência para assumir esse papel.

O jovem, por mais preparado que esteja para assumir uma posição de destaque no mercado, naturalmente não tem tantas vivências e maturidade. Mas isso não deve ser considerado uma desqualificação e sim um processo pelo qual todas as pessoas passam. Só adquirimos essas competências com os anos e as experiências. Aos 20 e poucos, não tivemos tempo suficiente para ambas.

Então, a dica é aproveitar todas as oportunidades e observar as diversas situações da empresa. Até mesmo aquelas que são consideradas difíceis ou embaraçosas proporcionam conhecimento para sobreviver a desafios futuros iguais a esses.

Se o desejo é ter logo um espaço de confiança dentro da organização, trabalhe sempre traçando metas mais realistas. O objetivo é ser gestor, mas ele provavelmente pode se concretizar perto dos 30 anos e, ainda assim, acontecer em um momento bem mais oportuno.

Caminho com várias curvas

É importante lembrar que assumir um cargo de chefia tão jovem traz muitos desafios, principalmente quando se trata de conflitos com colaboradores mais velhos. A justificativa para isso é a aparente falta de maturidade empresarial (ou até mesmo pessoal) atribuída às pessoas com vinte e poucos anos.

Ainda nessa idade, é normal ocupar cargos júnior e isso não deve ser desmotivador. Toda oportunidade, por menor que possa parecer, vale a pena para construir primeiro uma carreira sólida.

Nesse momento, é mais importante desenvolver seus próprios potenciais e saber diferenciar suas qualificações para torna-las ainda mais fortes. Além disso, ampliar a rede de relacionamentos criará uma boa imagem, ainda mais quando aliada à orientação de pessoas que valorizam o trabalho individual dentro de uma hierarquia.

Com segurança, abertura para aprendizado, postura firme e espaço para ouvir e escutar, a liderança na juventude pode ser sim uma realidade. Essa geração, além de trazer um diferencial entre os profissionais que atuam há mais tempo, promove uma participação corporativa menos conservadora.

Um passo de cada vez

Antes de elevar um cargo, algumas avaliações são levadas em conta. Quando jovem, o funcionário será cobrado pelo desempenho, tanto interno quanto o que ele indicou no currículo. Nesse momento, é interessante jamais omitir as qualidades e defeitos. Todos podem ser melhorados.

Sempre que passado um desafio, ele será acompanhado do início ao fim. Aí entra a fase de saber se a pessoa consegue pedir ajuda ou apoiar todos que vão colaborar juntos.

Durante a seleção, contarão no perfil experiência, vivência e resultados aliados ao perfil comportamental. Isso, é claro, para qualquer idade. Já para o jovem que deseja um cargo de liderança, não ter participado o suficiente de experiências profissionais influência na tomada de decisões. Portanto, não é uma negação de competência, apenas uma seleção natural que acontece no mercado.

Ter humildade para reconhecer que haverá um caminho maior a percorrer só tem a ajudar. Colocando o orgulho de lado, haverá oportunidades de aprender com pessoas que estão na empresa há mais tempo. Observe de tudo, compartilhe informações e, se errar, admita o erro e aprenda com ele. Esse é o melhor caminho para amadurecer e alcançar a liderança.

Você sabia?

Empresas que preferem dar oportunidades a jovens executivos ainda estão aparecendo o Brasil. Geralmente, elas são startups e possuem valores que se identificam com essa faixa etária. Entretanto, os maiores mercados empregadores de pessoas com menos de 30 anos estão lá fora.

Empresas de cultura americana preferem dar oportunidade para jovens por ser mais fácil encontrar gestores na faixa dos 25 a 35 anos. Nesse cenário, o setor de tecnologia é o que mais contrata esses perfis.

Já companhias da Europa seguem modelos parecidos com o nacional, focando nas contratações de líderes com idade média acima dos 40 anos. Em outra realidade, ainda, as organizações asiáticas também preferem gerentes mais velhos, chegando a procurar perfis com idade acima dos 50 anos.

Você tem vontade de crescer profissionalmente e se tornar gestor? Não deixe de ler essas 5 dicas para dar um upgrade na sua carreira.

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