A reforma tributária em curso no Brasil, formalizada principalmente pela Emenda Constitucional nº 132/2023, representa uma profunda reestruturação do sistema tributário nacional.  

Essa mudança estrutural impacta diretamente a apuração e cobrança de impostos sobre o consumo de bens e serviços, afetando diversos setores econômicos e exigindo ampla adaptação de empresas, governos e profissionais da área tributária. 

Reforma Tributária: unificação dos tributos sobre o consumo 

O eixo central da reforma tributária é a unificação de cinco tributos atualmente cobrados por diferentes esferas de governo — federal, estadual e municipal — em dois novos tributos principais: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). 

O IBS será cobrado majoritariamente no destino do produto ou serviço, enquanto a CBS será arrecadada pela União. Essa mudança substitui tributos como PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI, criando um sistema tributário mais integrado e transparente. 

Além disso, o fim do ICMS, previsto para 2033, representa uma mudança importante. Atualmente, o ICMS é um imposto estadual sobre circulação de mercadorias e serviços, cuja incidência é baseada na origem da mercadoria — o que alimenta a chamada “guerra fiscal” entre estados por meio da concessão de benefícios e isenções regionais. A reforma tributária altera esse princípio, passando a tributação para o destino, com o objetivo de eliminar essa competição fiscal prejudicial e desigual. 

Reforma Tributária: transição gradual e novas regras para arrecadação 

A implementação da reforma será feita em duas fases, iniciando com um período de teste de dois anos. Durante essa fase, haverá a redução gradual da Cofins e a introdução do IBS com uma alíquota inicial de 1%, que será ajustada progressivamente até substituir integralmente os tributos antigos. 

Essa transição gradual visa proporcionar um ambiente de adaptação para empresas e governos, reduzindo o choque econômico e operacional que uma mudança abrupta poderia causar. Contudo, o processo traz complexidade e demanda especial atenção para o planejamento tributário e a gestão fiscal das organizações. 

Reforma Tributária: impactos econômicos e setoriais 

Setores como o mercado imobiliário e a logística serão especialmente afetados pela reforma tributária. O mercado imobiliário tradicionalmente se beneficiava de créditos do ICMS e incentivos fiscais regionais que, com a nova estrutura, serão eliminados progressivamente.  

Essa mudança poderá impactar a atratividade e o valor dos ativos imobiliários, especialmente aqueles vinculados a vantagens fiscais e logísticas. 

Governos estaduais e municipais também enfrentam desafios diante da mudança da base de incidência do imposto. Estados com perfil predominantemente produtor, como Mato Grosso do Sul, buscam fortalecer a arrecadação do ICMS antes da reforma para compensar possíveis perdas futuras.  

Essa redistribuição da carga tributária exige ajustes e planejamento estratégico por parte dos entes federativos. 

Reforma Tributária: a necessidade de formação especializada 

Diante da magnitude e complexidade das mudanças, adaptar-se ao novo sistema tributário não é apenas um desafio, mas uma necessidade urgente para profissionais e organizações. O mercado requer especialistas que compreendam a fundo as novas regras e saibam aplicar estratégias eficazes de planejamento tributário. 

Nesse contexto, o Curso Livre em Reforma Tributária da Faculdade Pecege, coordenado pelo CEDIR (Centro de Conhecimento em Direito), um centro de pesquisas, destaca-se como uma formação essencial. Voltado para graduados e profissionais da área tributária e empresarial, o curso aborda os aspectos práticos da transição, as novas regras da tributação dual do consumo, incentivos fiscais, regimes especiais, mecanismos como o split payment e cashback, e o detalhamento da legislação vigente, incluindo a Lei Complementar nº 214/2025. 

Ao concluir o curso, o profissional estará preparado para liderar a implementação da reforma tributária nas organizações, garantir a conformidade fiscal, identificar oportunidades de redução de riscos e auxiliar na otimização da carga tributária dentro do novo modelo. 

Reforma Tributária: desafios e oportunidades para o futuro 

A reforma tributária inaugura uma nova era para o sistema fiscal brasileiro, menos dependente de estímulos pontuais e mais orientada à racionalidade e transparência das operações econômicas. A transição para o novo modelo, embora complexa, oferece oportunidades para empresas e setores que souberem se antecipar às mudanças e adaptarem seus processos com eficiência. 

Sobreviverão e prosperarão aqueles que investirem em conhecimento técnico e estratégico, garantindo conformidade e competitividade num ambiente que busca justiça fiscal e simplificação. 

Para se posicionar como especialista e aproveitar as oportunidades da reforma tributária, conte com uma formação sólida e atualizada. Saiba mais sobre o Curso Livre em Reforma Tributária da Faculdade Pecege e prepare-se para os desafios e transformações do novo sistema tributário brasileiro! 

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