A estrutura das empresas atualmente tem sofrido mudanças com a tecnologia e a convivência de diferentes gerações em uma mesma equipe. A gestão horizontal é uma técnica para melhorar a organização desse cenário, sendo adotada por muitas organizações e com tendência de crescimento no mercado corporativo.

Gestão horizontal é o “afrouxamento” da hierarquia formal. Resumidamente, todos colaboram com as decisões, opinam e gerem o próprio tempo e trabalho. Não é a extinção de líderes, mas uma gestão mais participativa. Esse modelo é mais comum em empresas menores, mas também está ganhando espaço entre as grandes.

O nome vem do oposto de gestão vertical, que é basicamente uma definição muito clara de um organograma, no qual os líderes tomam as decisões e as equipes executam o trabalho. O presidente da empresa está no alto e abaixo vão surgindo os gestores de cada equipe.

Cada um dos modelos tem suas vantagens e desvantagens. Por exemplo, enquanto na gestão vertical cada um tem sua tarefa definida e deve trabalhar conforme as orientações que recebeu, em uma liderança horizontal os funcionários podem tomar decisões operacionais e são incentivados a ter independência.

Apesar disso, a gestão horizontal não quer dizer que não haverão líderes, mas que eles serão consultados em decisões maiores e são responsáveis por facilitar o trabalho. As relações de poder nesse modelo não são tão importantes como no vertical.

Aplicação

Quando o modelo é aplicado em empresas que já adotam o sistema vertical há algum tempo, é preciso fazer alterações sutis e com o tempo. Não adianta simplesmente tentar mudar tudo de um dia para o outro, os funcionários e até mesmo os gestores precisam entender do que se trata e como as coisas irão funcionar nesse modelo.

Para isso, o presidente da empresa – que é quem provavelmente vai tomar a decisão de flexibilizar a hierarquia – deve ser cuidadoso ao fazer mudanças. Também precisa decidir o quanto pretende mudar, se vai realmente transformar todo o modelo de gestão ou somente utilizar alguns conceitos em determinadas áreas.

Como já mencionado, geralmente a gestão horizontal é implantada em empresas de pequeno ou médio porte. Isso porque implantar essa estrutura quando já se tem um modelo de gestão engessado é mais difícil.

A desvantagem desse tipo de liderança é que pode se tornar difícil gerenciar processos quando não há uma estrutura tão bem definida de quem é o “chefe”. No entanto, se a comunicação for efetiva, tende a funcionar mesmo em grandes empresas.

Comunicação

A comunicação entre todos os funcionários, equipes e gestores é um fator fundamental na gestão horizontal. Como não há uma estrutura tão bem definida, se comunicar com eficiência é essencial para resolução de problemas – já que não haverá alguém para quem “correr” quando algum processo der errado.

Um sistema eficiente de comunicação por computadores pode resolver essa questão com facilidade, como Slack e o Trello. No entanto, o mais importante é investir em capacitar os funcionários para compreenderem esse tipo de gestão e como devem agir diante de situações adversas.

A tendência é que, como os colaboradores vão conversar mais entre si, haja uma melhora nas relações interpessoais dentro da empresa. Isso faz com que o trabalho seja mais produtivo e a cooperação cresça cada dia mais.

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